Entusiasmo e empolgação tomaram conta dos mais de 240 radiodifusores que participaram da solenidade no Palácio do Planalto. Muitos enfatizaram que "este é o início de uma nova era do Rádio, veículo de comunicação que completou 94 anos e que sempre está lado a lado com a sociedade".
“A modernização do rádio passa pelo advento da migração do AM para o FM. Essa migração vai oxigenar o nosso setor, principalmente no interior do país. Vamos alcançar novas camadas da população, principalmente os jovens que dificilmente escutam rádio AM”, afirmou José Roberto, da Rádio Estância, de São Lourenço (MG).
A expectativa de melhora econômica para as emissoras foi muito comemorada por todos os empresários de rádio. O diretor da rádio Sociedade Campograndense, de Campo Grande (MS), Alex Bachega, reconheceu que a emissora tem dificuldades para sobreviver operando em AM. “Acreditamos que vamos ampliar o nosso faturamento com novos anunciantes e isso nos dará uma sobrevida. Estamos felizes e empolgados com esse novo desafio, vamos atualizar nossa programação para a linguagem do FM”, afirmou o radiodifusor.
A migração para o FM será um grande desafio para a rádio Capital do Agreste, de Itabaiana (SE). O diretor da emissora, Antônio Monteiro Neto, afirmou que a rádio está quase pronta para funcionar em FM, mas que ainda está na dúvida se continuará com a programação da AM ou se adotará mais músicas para atingir um novo público. “ É uma dúvida boa. O importante é que não vamos deixar nossa rádio morrer”, disse.
O diretor da rádio CBN de São José do Rio Preto, Deva Pascovicci, ressaltou que a migração para FM só traz grandes expectativas para o setor. “Com essas novas frequências em FM que estão chegando vamos abrir o mercado de trabalho. Isso para o jovem que estuda jornalismo e que gosta de rádio é muito importante. Estou empolgado com o futuro do rádio, agora com essas novas emissoras em FM”, disse.
FONTE: ABERT