segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Coisas que fazíamos nos tempos das fitas K7

  • Escolher uma boa marca de fita
Se você quisesse que suas músicas fossem gravadas com qualidade e durassem muito tempo, era fundamental uma boa marca de fitas. Existiam diversas no mercado, sem contar os tipos de substrato metálico, com ferro, cromo e metal.  As de metal eram as melhores e mais duráveis, mas nem todos os gravadores aceitavam esse tipo de fita.

(Reprodução)

  • Ter um ótimo tape deck
Não adianta ter uma fita de excelente qualidade se o seu gravador não corresponde. Se você tinha um aparelho de som razoável, com certeza ele vinha com um bom tape deck, mas os aparelhos avulsos eram o que mais se destacavam. Eles evoluíram muito com o tempo. Os últimos modelos fabricados já vinham com contador digital e indicador de volume (vu) por leds, além de circuitos específicos para redução de ruído.

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  • Montar fitas temáticas
Quem tinha uma grande coleção de discos montava fitas com diversos temas, e assim dispunha de uma boa seleção pra ouvir conforme o seu humor pedisse. Rock, românticas, MPB, anos 60, tudo o que sua imaginação decidisse. Eu também tinha coletâneas de bandas, por exemplo, uma fita de Pink Floyd, uma de Genesis, uma de Yes etc.

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  • Ficar esperando tocar aquela música na FM pra gravar
Você podia montar as suas fitas fazendo coletâneas de seus próprios discos mas, se quisesse músicas diferentes, o jeito era gravar do rádio. Canções que estavam em evidência na época eram mais fáceis de ouvir e, portanto, podiam ser “capturadas”  mais facilmente. Consegue imaginar nos tempos de Spotify e YouTube alguém ficar horas com o ouvido colado no rádio esperando para ouvir e gravar “aquela” música?

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  • Querer estrangular o locutor quando ele falava no meio da música
Gravar do rádio tinha uma inconveniência: a exemplo do que ocorre hoje, os locutores invadiam a música para falar qualquer coisa, do prefixo da FM ao slogan do patrocinador. Muitas vezes, você gravava a música toda, e no finalzinho entrava o locutor. Aí dava vontade de jogar o rádio no chão!

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  • Fazer capinhas personalizadas
Essa aqui era para um nível mais hard dos fãs do universo K7. Tinha gente que fazia capinhas personalizadas para cada fita, normalmente escritas e desenhadas à mão, já que computador pessoal ainda não existia naquela época. Os mais afoitos faziam até selos para a própria fita, colando uma imagem sobre o corpo dela.

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  • Ouvir no walkman ou no carro
Antes de os CDs mudarem a forma de a gente ouvir música na rua, as fitas cassete é que dominavam os walkmans e o toca-fitas do carro. Toda a seleção que montávamos ia com a gente, a pé ou sobre quatro rodas.

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  • Trocar com os amigos para copiar (mas a cópia ficava uma droga!)
Tinha gente que tinha dois tape decks, ou então uns aparelhos que já vinham com dois compartimentos de fita, que serviam justamente para copiar o conteúdo de uma fita para outra. Mas, como o processo ser analógico, copiar as fitas gerava uma perda de qualidade enorme.

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  • E quando a fita enroscava?
Gravadores e tocadores de fita tinham muitas partes mecânicas. Bastava um pequeno defeito em qualquer uma delas e a nossa fita tão preciosa enroscava e amassava toda. Isso quando não enganchava de tal forma no mecanismo que só dava pra tirar cortando um pedaço dela.

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  • Rebobinar com uma caneta
O modo mais simples de rebobinar uma fita, enquanto outra está no gravador! Uma brincadeira na internet tenta perguntar às novas gerações o que esses dois objetos têm em comum. Claro que só que presenciou isso é capaz de dizer!
 

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