O dia 25 de setembro é o dia do rádio. O rádio foi
patenteado pelo cientista e inventor italiano
Guglielmo (Guilherme) Marconi,
no início do século 20.
A primeira
transmissão radiofônica no Brasil aconteceu no dia 7
de setembro de 1922, por ocasião do centenário da
independência.
Uma estação de rádio foi instalada no Corcovado e,
além de música, emitiu o discurso do presidente da
República, Epitácio Pessoa.
No ano seguinte foi fundada por
Roquete Pinto a primeira emissora de rádio do país: a Rádio Sociedade do Rio de
Janeiro.
No entanto, o rádio tem mais razões para ser considerado brasileiro.
Roberto
Landell de Moura (1861-1928), padre e cientista gaúcho, também havia realizado
experiências semelhantes às de Marconi - antes do italiano.
Entre 1901 e 1904, Landell de Moura esteve nos Estados Unidos, onde patenteou
inventos, entre os quais um "transmissor de ondas" ou "transmissor fonético a
distância" que seria exatamente o rádio. Sua patente, porém, era limitada e perdeu
a validade. Marconi ficou com a fama. Trata-se de uma situação semelhante àquela
que ocorreu com Santos Dumont e os irmãos Wright.
Antes da televisão
O rádio foi o primeiro grande veículo de comunicação de massas. Na verdade, dele
vieram os primeiros profissionais e até os programas da TV. Por exemplo, você
sabia que, antes das telenovelas, existiram as radionovelas? Os ouvintes
escutavam os capítulos da mesma maneira que hoje, só que tinham que "ver" as
cenas em sua imaginação.
Os primeiros aparelhos de rádio eram grandes caixotes de madeira, usavam válvulas e precisavam ser ligados na tomada
para funcionar. Com o tempo, eles foram diminuindo de tamanho e passaram a
funcionar com pilhas. Hoje em dia, os rádios estão integrados a outros aparelhos de
som.
As emissoras de rádio podem ser captadas também através da internet. Pela web
você pode ouvir emissoras do mundo inteiro, basta você pesquisar o que quer ouvir.
O sucesso do rádio se deve ao fato de que ele pode estar em qualquer lugar a
qualquer hora e é acessível à maioria da população, tanto em zonas urbanas
quanto rurais. Por isso, quem apostava que ele ia desaparecer quando a televisão
surgiu se enganou redondamente.
O radialista é o profissional de comunicação social responsável por criar, produzir e
dirigir programas para rádio e televisão. Ele pode fazer textos, roteiros, organizar a
programação e fazer locuções.
Pode também ser editor, operador de câmera, de som, ou de vídeo, discotecário,
continuista, contra-regra, sonoplasta, encarregado de tráfego (a distribuição dos
programas) e ainda desempenhar outras funções.
A profissão de radialista foi
regulamentada em 1978.