Como o rádio pode aproveitar as oportunidades geradas pelo mundo da internet para oferecer novos produtos e serviços aos ouvintes e anunciantes. Este foi um dos temas debatidos no 6º Seminário do Sert/SC (Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão), realizado ontem, segunda-feira (20) no Plaza Caldas da Imperatriz Resort. Para uma das palestrantes, Carolina Sasse, CEO da Cadena, empresa especializada em software, o rádio precisa trabalhar mais as ferramentas do on-line. “A internet veio não para ser concorrente, mas para ser aliada. A gente tem que tratá-la como aliada”, defendeu.
A gerente comercial da Fanática FM, do Rio de Janeiro, Patrícia Fragoso, também entende que velhas práticas de programação, marketing e comercial das emissoras precisam ser adequadas com as novas possibilidades das mídias digitais. “Primeiro, a gente tem que entender muito da rádio, da marca que você defende para que se possa mapear oportunidades. Quais as novidades que você pode oferecer aos seus clientes”, disse.
A migração das emissoras do AM para o FM foi outro tema debatido no evento do Sert/SC. O engenheiro Cláudio Lorini fez um balanço no país. Das 1.781 emissoras AM no Brasil, 1.440 solicitaram a mudança e 1.006 já foram contempladas com o canal na faixa de FM. As outras emissoras migrarão após o desligamento da TV analógica, quando serão liberadas as faixas 5 e 6, hoje ocupadas pelas TVs. “O balanço da migração da AM para FM é muito positivo. Há uma revitalização. Há possibilidade de entrar no mercado do FM e se equiparar com as demais emissoras com qualidade. Então, com essa nova faixa de frequência, o radiodifusor vai se reinventar”, afirmou. Em Santa Catarina, 20 emissoras já assinaram o termo aditivo e estão em processo de migração, 22 completaram o processo.
FONTE: NOTICIAS DO DIA