Os casos de assassinato, agressões, ameaças, intimidações e ataques aos jornalistas e veículos de comunicação que aconteceram em 2017 serão conhecidos nesta quarta-feira (21), durante o lançamento do Relatório ABERT sobre Violações à Liberdade de Expressão no Brasil.
O presidente da ABERT, Paulo Tonet Camargo, falará sobre o assunto em entrevista à imprensa. Entidades internacionais que atuam em defesa da liberdade de imprensa colocam o Brasil na lista dos países mais perigosos para o jornalismo.
A prisão de três homens, incluindo um vereador, e a apreensão de um adolescente, suspeitos do assassinato do radialista Jefferson Pureza, da Rádio Beira Rio FM, de Edealina (GO), na semana passada, reforçam a posição do Brasil neste triste ranking mundial.
Pureza foi morto com três tiros no dia 17 de janeiro e, de acordo com a polícia, o assassinato teve motivação política e passional. No primeiro aspecto, o crime estaria associado às críticas que o radialista fazia à gestão municipal e aos vereadores em seu programa de rádio. Em 2018, este foi o segundo caso de assassinato de jornalista por causa da atividade profissional.
A frequência dos casos de violações à liberdade de imprensa no Brasil preocupa a ABERT, que considera inaceitável a tentativa de impedir a atuação dos profissionais da comunicação na cobertura de fatos de interesse da sociedade.
Além de infringir o direito constitucional de acesso à informação, qualquer ato de intimidação ou ataque ao trabalho jornalístico é uma ameaça à liberdade de imprensa e de expressão, um dos pilares da democracia.
Lançamento Relatório ABERT sobre Violações à Liberdade de Expressão 2017
Data: 21/02
Horário: 9h
Local: Sede da ABERT - SAF/SUL Qd. 02 Bl. D Sl. 101 Ed.Via Esplanada | Brasília (DF)
FONTE: ABERT