Marcos Chiesa, o Bola, pediu demissão do “Pânico” depois de 25 anos de trabalho junto com a trupe. Em conversa com o portal “R7”, o humorista explicou o que o motivou a deixar o programa foi a falta de entusiasmo com o projeto.
— Foi a falta de tesão, acho que o ciclo acabou. Acabou a empolgação. E se continuasse assim, não seria legal nem para mim nem para o programa.
Ao retornar das férias nos Estados Unidos, Bola conversou com Emílio Surita, líder do grupo, que entendeu a insatisfação do colega.
— Expliquei tudo para ele. Ele entendeu que para mim não tinha mais jeito, que o Pânico já não fazia mais sentido. Então, era melhor sair do que atrapalhar.
Chiesa entrou para o programa em 1993, seis meses após a estreia do elenco na rádio Jovem Pan. E com Surita, ficou junto por 14 anos em que o grupo marcou presença na televisão. Bola acha que a atração precisa de “sangue novo”.
— Metade da minha vida eu vivi no Pânico. Convivi mais com eles do que com a minha própria família. Acho que o programa tem muito que dar ainda, de repente, abrindo lugar para gente mais nova.
O humorista de 50 anos disse ainda que já tem ideia do que pretende fazer, mas a longo prazo: um programa voltado para o universo do automobilismo.
— Em 2016 eu apresentei o Car and Driver e foi uma experiência muito legal. Tenho essa vontade. Já conversei com os meus empresários sobre ter um projeto. Não é uma coisa imediata. Vamos devagarzinho colocar no papel e ver no que vai dar.
Quanto a repercussão de seu pedido de demissão, Bola disse ter ficado espantando com o apoio que recebeu de amigos.
— Fiquei assustado da quantidade de gente me ligando, gente que eu nem conheço mandando recado, me dando apoio. Isso é muito legal e eu não imaginava. Vou sentir saudade da galera, afinal, a gente se via todos os dias. Graças a Deus eu não sai brigado, tenho muitos irmãos lá.
Na segunda-feira (5), em um breve vídeo compartilhado nas redes sociais, o humorista anunciou o pedido de demissão do humorístico.
FONTE: BASTIDORES DA TV