Rádios híbridos, aplicativos em celulares e nos carros, caixas de som inteligentes… tudo isso é uma tendência para o rádio em um futuro breve, porém a equação financeira do streaming ainda não “fecha” para as rádios nos Estados Unidos. Um dos painéis voltados ao rádio na NAB Show 2018 teve o tema discutido, com destaque para a importância do serviço para o rádio perante os ouvintes.
No painel “Fast Tracking Radio’s Future”, Bill Hendrich (vice-presidente executivo da Cox Media Group) afirma que o fato do streaming para as rádios não ser algo rentável não interessa para os ouvintes. Ou seja, as emissoras que não aproveitarem a ferramenta ou simplesmente não disponibilizarem, vão ficar “fora do jogo”, isso pelo menos nos próximos dois a três anos. Ou seja, a tendência da relevância do streaming é de forte crescimento para a audiência, algo que pode manter o rádio com o seu desempenho positivo em relação ao alcance.
Isso é considerado já que muitas aplicações favorecem o rádio para acesso via streaming ou de forma híbrida, ou seja, o acesso ao áudio online acaba sendo essencial para as estações. A questão do faturamento é algo que o rádio equacionar em seu planejamento, segundo os palestrantes do painel.
Além de Hendrich, participaram do painel os executivos Caroline Beasley (Beasley Media Group), Fred Jacobs (Jacobs Media), Paul Jacobs (jacAPPS e Jacobs Media), Steven Newberry (NAB) e Tim Murphy (SVP).
Fonte: TUDORADIO.COM