Há quase 50 anos no rádio, Eli Corrêa falou sobre a carreira no "Programa do Porchat". O locutor, que
é reconhecimento imediatamente por seu bordão, "Oi, gente", acredita que o rádio continua forte e explica quais os
motivos de não ter migrado para a televisão.
"Tive alguns momentos na televisão, na CNT/Gazeta, mas acabei não indo para a frente. Acho que daria certo se eu
tivesse me dado mais à televisão, porém sempre fui focado no rádio. São seis horas diárias, sempre optei por ele. Talvez
devesse ter pensado melhor. Mas estou realizado no rádio", garante.
Ele acredita que a tecnologia beneficiou o veículo. "Na época que comecei a TV não era tão forte. Hoje o rádio está
forte por causa das redes sociais. De repente, estou sendo ouvido no Japão, na Alemanha, tudo à base dos
aplicativos", comemora.
Corrêa explica o bordão que o faz ser reconhecido por onde passa. "Eu ia no programa do Bolinha para fazer o 'oi,
gente!'. As pessoas gostavam daquele show. Eu comecei a perceber que era uma marca quando os garotos cercavam o carro e diziam: 'oi, gente'. Fui caprichando até fazê-lo ficar grande, tipo um gol", diverte-se.