sexta-feira, 28 de setembro de 2018

450 comunicadores buscam se eleger neste ano



A afirmação é possível com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso porque ao registrar candidatura, os postulantes a cargos públicos têm por obrigação informar qual a sua ocupação. No campo de comunicadores, a definição pode se dar de duas formas: “Jornalista e Redator” ou “Locutor e Comentarista de Rádio e Televisão e Radialista”. A primeira divisão conta com 338 candidatos. A segunda, por sua vez, apresenta 112 registros.

Deputado estadual é o cargo que mais atrai comunicadores nas eleições de 2018. São exatamente 200 candidatos que se registraram como “Jornalista e Redator”. Apenas em São Paulo são 38 profissionais da imprensa que buscam atuar na Assembleia Legislativa paulista a partir do ano que bem. O estado, porém, é superado na parte da locutor/radialista por Rio Grande do Sul e Espírito Santo: são oito representantes gaúchos e capixabas contra sete paulistas.

A curiosidade final é que a quantidade de jornalistas e radialistas candidatos poderia ser ainda maior. Isso porque, entre outros casos, o reconhecido cronista esportivo Jorge Kajuru se registrou como “jornaleiro”. Ele tenta se eleger senador pelo PRP de Goiás. Analista política que fez carreira na RBS, Ana Amélia Lemos, do PP do Rio Grande do Sul, é a vice do tucano Geraldo Alckmin. Ela, entretanto, figura tendo ocupação de “senadora”. Também do estado gaúcho, a vice do petista Fernando Haddad, Manuela D’avila (PCdoB), aparece como “deputada”, mesmo tendo formação acadêmica em comunicação social.

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