quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Locutor usa carro de som para ‘caçar bichos perdidos’ em Minas Gerais





A cidade de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tem um “caçador oficial de bichos perdidos”. O Ronaldo do Espírito Santo Faria, conhecido como Panoca, é locutor e trabalha fazendo anúncios com um carro de som. O mais popular deles é sobre animais que são sendo procurados pelos donos.

Ao longo da carreira ele já anunciou de tudo: promoções, casamentos, funerais, aniversários. Mas, no último ano a rotina mudou e o carro de som ajudou a encontrar animais que se perderam dos donos.


"Tudo começou quando um senhor me pediu que procurasse um cachorrinho que tinha sumido no bairro dele. Foi anunciar que, em questão de segundos, nós o encontramos. Depois disso, o pessoal começou a me procurar e não parou mais", conta.

Panoca, devoto de Nossa Senhora Aparecida e amigo de São Francisco de Assis, como gosta de dizer, já encontrou 79 cachorros e 8 gatos. Mas, o curioso mesmo foi ele ter localizado uma calopsita e uma pata que estavam perdidas.

"Sobre a calopsita, eu estava trabalhando normalmente pela cidade e o telefone tocou. Era um senhor, até chorando, muito emocionado. Eu comecei a fazer a divulgação e a população pensou que eu estava até brincando. Eu tinha que falar no microfone que era sério, que eu estava procurando mesmo uma calopsita".

Segundo o Panoca, os moradores foram ligando e informando sobre o paradeiro da calopsita, que voou por vários pontos de Caeté. Depois de algumas horas rodando pela cidade, ele conseguiu capturar a ave, que estava em cima de um muro.

Enquanto a equipe estava gravando a reportagem, Panoca foi acionado por telefone. Alguém havia encontrado uma pata, que ele já estava procurando há mais de uma semana. A patinha estava perdida em um sítio e um barbeiro, que ouviu o anúncio, pensou que poderia ser ela.

"Ela estava arisca demais, deu trabalho pra pegar. A gente se aproximava dela, e ela voava", conta Joel Francisco Filho, que encontrou a pata. A alegria foi grande quando a ave foi devolvida para casa.




FONTE: G1
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