segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Redes nacionais e rádios locais suspendem suas grades para intensa prestação de serviço sobre Brumadinho


Após um pouco mais de três anos do desastre de Mariana (com o rompimento da barragem do Fundão), a sociedade brasileira viu mais um grave acontecimento na última sexta-feira (25) com mais uma barragem rompida em Minas Gerais, agora em Brumadinho (Grande Belo Horizonte). E a situação segue mobilizando toda a imprensa na intenção de prestar serviço para a população, seja aquela atingida pela tragédia ou aquela que quer se informar e ajudar de alguma maneira. Para isso, redes jornalísticas suspenderam suas grades normais neste final de semana. 

A importância da cobertura local e nacional

Não é apenas um trabalho de relatar o que está acontecendo em Brumadinho ao longo desses dias. O rádio, seja ele no local ou em rede para outras localidades, visa prestar o máximo de informação possível. Exemplo: todas as emissoras que contam com cobertura sobre o caso, estão informando a população sobre doações às vítimas. Mas também alerta sobre golpes, como o fato de que (até o momento) a prefeitura da cidade atingida não havia solicitado ou disponibilizado contas para doações em dinheiro.

As famosas "fake news" (notícias falsas) também estão na pauta. Infelizmente, elas também estão bem difundidas no caso de Brumadinho, com divulgações no WhatsApp de listas falsas de sobreviventes causando confusão e transtornos à população, principalmente à parentes de possíveis vítimas. O rádio, em sua maioria, está alertando e informando sobre esses casos.

Detalhes sobre o trabalho de hospitais, chamamentos para doações de sangue, assistências à animais atingidos pelo rompimento da barragem, palavras de autoridades e os posicionamentos (também questionamentos da imprensa) da mineradora Vale (responsável pela barragem) estão em pauta no rádio.

Ações positivas de voluntários e da sociedade em geral para auxiliar as vítimas também são amplificadas pelas emissoras.

Conscientização

Outro ponto importante que as equipes de jornalismo estão insistindo no caso de Brumadinho é sobre a conscientização da sociedade em relação às responsabilidades nessas tragédias. Por exemplo: constantemente as emissoras estão relembrando em que situação está Mariana (onde a barragem do Fundão rompeu no final de 2015 e causou um impacto inestimável ao meio ambiente, além de mortes no distrito de Bento Rodrigues - praticamente destruído pela tragédia daquele ano e ainda não foi reconstruído por autoridades ou responsáveis pela tragédia).

Nesses dados, as rádios tem informado sobre o andamento dos processos, com os pagamentos parciais de multas por parte dos responsáveis, a ausência de outras punições, o meio ambiente que segue impactado, a falta de assistência financeira às famílias atingidas, reprovação de leis mais rígidas de segurança para barragens por parte de deputados, entre outros pontos sensíveis.

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