A música faz parte das nossas vidas nos mais diferentes aspectos. Tem aquela música que traz uma pessoa querida à memória, a outra que lembra um momento triste, a trilha sonora que marcou uma viagem legal… Há música em todo lugar!
E ela é importante também em situações não corriqueiras: a música é capaz de beneficiar a saúde.
Com base em estudos acadêmicos, contamos e explicamos para você seis desses benefícios.
A música alivia sintomas de ansiedade e depressão
Um estudo realizado pelo Centro Hospitalar São João (Porto – Portugal) apontou que a baixa eficiência cerebral causada pela ansiedade e pela depressão é revertida quando o paciente ouve músicas de que gosta. Isso ocorre porque o prazer causado pela música aumenta a produção do neurotransmissor serotonina e estimula a comunicação entre as células cerebrais, afastando aquele sentimento de desânimo que na maioria dos casos acompanha essas doenças.
Mais música, menos dores crônicas
No mesmo estudo ficamos sabendo que a musicoterapia como tratamento para dor crônica leva à diminuição progressiva das doses de medicamentos. À medida que as músicas “entram” no cérebro, são enviados sinais dos receptores da dor que bloqueiam a percepção dolorosa ou aumentam o limiar dos transmissores da dor (ou seja, fazem com que a dor demore mais para ser sentida).
O pós-cirúrgico fica menos dolorido com música
Em um estudo recém-publicado no British Journal of Surgery é explicado que essa modulação da dor mencionada no item anterior alivia as dores durante a recuperação de cirurgias e mesmo no pós-parto. Verificou-se que a música clássica por ter efeito calmante e relaxante muscular maior que a de remédios convencionais.
A música diminui o estresse
No nível cerebral mesmo: a produção de cortisol, o hormônio do estresse, cai significativamente quando ouvimos música. Este efeito está descrito em um estudo de 2017 da Universidade de Camberra, na Austrália.
Ouvir música levanta o astral
A boa sensação causada por ouvir uma música de que gostamos leva à produção de dopamina, o neurotransmissor conhecido como “hormônio do prazer”. A recompensa para o corpo é um bem-estar instantâneo, como indica um estudo da universidade canadense McGill – que também demonstrou que músicas neutras também ajudam na produção de um pouco do hormônio.
Ter uma série de músicas favoritas ajuda na prevenção do Alzheimer
Pesquisadores do Instituto Max Planck de Neurociência e Cognição Humana de Leipzig (Alemanha) analisaram as áreas do cérebro atingidas pelo Alzheimer e as que são alcançadas pela música. O “compartimento” em que ficam as músicas é uma espécie de “ilha” dentro da área das doenças de demência em que o Alzheimer se encontra, e isso faz com que toda a região seja estimulada à medida em que músicas são ouvidas diversas vezes e memorizadas.
FONTE: M DE MULHER - ABRIL.COM