sexta-feira, 6 de março de 2020

II Fórum de Radiodifusão debate o panorama atual e os principais desafios do setor



O MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) reuniu nesta quinta-feira (5), no Teatro Poupex, em Brasília, os radiodifusores de todo o país para debater o panorama atual e identificar os principais desafios do setor. Mais de 600 radiodifusores de todo o Brasil participaram do Fórum.

Elifas Gurgel, secretário de Radiodifusão, abriu o evento ressaltando a importância do setor e aproveitou a ocasião para homenagear as mulheres pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Ainda na abertura, o ministro Marcos Pontes afirmou que, atualmente, não basta só entender as evoluções tecnológicas do setor de radiodifusão. “A regulamentação merece atenção constante. E só vamos fazer essa atualização dialogando diretamente com os radiodifusores. É preciso desburocratizar para quem produz e oferecer qualidade de vida para as pessoas”, ressaltou.

A Aerp esteve presente no II Fórum Nacional de Radiodifusão para acompanhar os debates. O presidente da Aerp, Michel Micheleto, ressaltou o objetivo do evento de valorização e diálogo entre o MCTIC e os representantes das emissoras de rádio e TV. “Os painéis apresentaram os cenários nacional e internacional da TV aberta, o processo de migração das emissoras – o que foi feito e o que ainda será realizado, a faixa estendida, além de um panorama geral sobre a radiodifusão comercial, educativa e comunitária no país”. 

Novo regulamento

No painel sobre o novo regulamento da radiodifusão, o engenheiro André Cintra, diretor de Rádio da Abert, apresentou dados e ressaltou os desafios para a conclusão do processo de migração AM/FM. 

Do total de 1.781 outorgas, há 1.659 pedidos de migração AM/FM, sendo que no decorrer do processo, 1.263 canais foram incluídos no plano básico. Desses, somente 809 contratos foram firmados, o que pode ser explicado por diversos motivos como, por exemplo, radiodifusores que não estão com a documentação em dia e o alto custo da migração.

Já Ana Eliza Faria e Silva, diretora de Regulação da TV Globo, representou a Abert no painel sobre novos negócios em televisão digital. Durante a apresentação, a engenheira apontou rumos para a TV do futuro. Qualidade, flexibilidade e interatividade são algumas das características que ela considerou essenciais para garantir uma melhor experiência dos telespectadores. “Precisamos construir bases eficientes e flexíveis que nos permitam acompanhar a evolução tecnológica”, destacou.

O MCTIC também deverá publicar uma consulta pública sobre o novo regramento da canalização do FM no Brasil. A consulta prevê a elaboração de nova regulamentação técnica do setor como a diminuição do segundo adjacente no dial convencional do FM para acomodação de mais emissoras no chamado dial convencional no processo da migração AM-FM.

Para conferir os vídeos da transmissão do evento é só acessar o link https://www.youtube.com/user/ascommcti

FONTE: AERP
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