» » Rádio é ouvido por 78% da população nas 13 regiões metropolitanas pesquisas pela Kantar Ibope Media, diz Inside Radio 2020



Em comemoração ao Dia do Rádio, celebrado hoje (25 de setembro), a Kantar Ibope Media divulgou ao mercado a edição de 2020 do Inside Radio, book que trás todas as informações mais recentes sobre o comportamento da audiência de rádio no Brasil, com base nas 13 regiões metropolitanas que são pesquisas regularmente pelo instituto. Os dados atuais, já com os impactos da pandemia do novo coronavírus, mostram que 78% da população nessas regiões são ouvintes de rádio. Os dados mostram que o rádio também atinge todos os públicos (classes sociais e faixas etárias) e teve um acréscimo de 38% de crescimento na web em 1 ano. Outro dado é que as marcas mais valiosas do Brasil são anunciantes de rádio. 

Acompanhe:

Sobre os dados gerais (abril a junho/2020), além dos 78% de alcance nas 13 regiões metropolitanas que contam com pesquisas regulares da Kantar Ibope Media, um recorte mostrou os valores de tempo médio e alcance por região e também por mercado. Sobre as regiões, o Sul conta com o maior alcance (83%, com 4h19 de tempo consumido), seguido por Nordeste e Centro-Oeste (79%, sendo 4h49 de consumo no Nordeste, onde está o maior tempo médio e 4h21 no Centro-Oeste) e, por fim, Sudeste com 77% (4h45 de tempo consumido).

Por mercado: Grande Belo Horizonte (89% de alcance, com 04:47:45 de tempo médio consumido), Grande Porto Alegre (83% - 04:28:11), Grande Curitiba (83% - 04:13:59), Grande Florianópolis (83% - 04:04:40), Grande Recife (82% - 05:05:42), Grande Fortaleza (82% - 04:55:23), Distrito Federal (79% - 03:53:01), Rio de Janeiro (78% - 05:14:41), Grande Goiânia (78% - 04:48:35), Grande Vitória (77% - 05:11:14), Grande São Paulo (74% - 04:26:17), Grande Salvador (72% - 04:20:06) e Campinas (72% - 04:00:24).

Entre os ouvintes, o Inside Radio mostra que 81% ouviram pelo rádio comum (receptor FM/AM), 23% pelo celular, 4% em outros equipamentos e 3% pelo computador.

O Inside Radio 2020 da Kantar Ibope Media também destaca as mudanças nos locais de escuta, que foram afetados pelas mudanças de comportamento da pandemia: 78% da audiência está em casa (contra 70% em 2019), 18% nos carros (23% em 2019), 7% em outros locais (2% em 2019), 5% no trajeto (8% em 2019) e 3% no trabalho (13% em 2019).

Sobre o perfil do público, o Inside Radio 2020 destaca que o rádio é um meio que conversa com todas as faixas etárias, com 84% de alcance entre os ouvintes que estão com idades entre 35 e 49 anos, seguido de 82% entre 20/34, 80% na faixa 50/59, 71% para as faixas 10/19 e o mesmo valor para público 60+.

Já sobre a classe social, o Inside Radio destaca que o rádio é bem distribuído entre todas as classes, também com pouca variação entre os sexos. A diferença mais notável fica por conta das escutas pela web, onde há uma maior concentração das classes A e B e também entre os mais jovens.

Crescimento na web

O Inside Radio 2020 também destacou que houve um crescimento de 38% no consumo de rádio pela internet, indicando a grande capacidade de adaptação do meio. Esse avanço é em comparação ao mesmo período de 2019. Em tempo médio diário, o consumo de rádio via internet está em 2h55min, contra 2h40min no ano passado. Em alcance, são 9% de consumo via web nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas.

Outro destaque do Inside Radio é que 16% dos ouvintes escutam rádio enquanto acessam a internet, ou seja, há uma simultaneidade nas atividades exercidas pelo público enquanto acompanham suas estações preferidas e isso vale para o acesso ao conteúdo digital.

Mudanças nos hábitos de consumo devido à pandemia

Além da mudança no local de consumo de rádio, a Kantar Ibope Media já havia antecipado que os hábitos em faixas horárias e outros cenários foram alterados devido à pandemia do novo coronavírus. O pico de consumo do rádio está na faixa entre 10h e 10h59 da manhã, com uma elevação significativa na audiência residencial (comparação entre 2020 e 2019).

Oportunidades no pós-pandemia 

Durante o isolamento provocado pela pandemia do novo coronavírus, 75% afirmaram que ouviram o meio com a mesma intensidade ou até mais. Já 17% disseram à Kantar que passaram a ouvir rádio muito mais após o isolamento, possibilitando presumir que a experiencia de consumir o rádio no auge da pandemia foi positiva para a audiência.

Outro detalhe importante é que as pessoas estão mais abertas ao formatos de consumo e conteúdo de rádio e publicidade, segundo o Inside Radio 2020. "No momento de retomada, elas vão buscas atividades de lazer fora de casa, o que indica caminhos para que as marcas e emissoras se juntem para proporcionar novas experiencias aos ouvintes", destaca o book.

O book listou as cinco principais atividades que os ouvintes de rádio que acessaram a internet desejam fazer quando a vida voltar ao normal:

63% - Encontrar minha família e amigos
51% - Fazer atividades de lazer fora de casa
45% - Fazer viagens nacionais
37% - Ir ao cinema
35% - Ir a Parques Públicos

Divisão da publicidade no rádio

O Inside Radio 2020 destacou que, entre as 25 marcas mais valiosas do Brasil, todas anunciaram no rádio em 2020 (BrandZ - marcas mais valiosas do Brasil/2020).

Sobre o ritmo da publicidade em 2020, o rádio contou com um total de 5.200 anunciantes, distribuídos em mais de 6.283 marcas, segundo o Inside Radio 2020. Desses, 2.700 são anunciantes exclusivos de rádio e 2.232 são novos. Entre as marcas, 3.093 são exclusivos do meio e 2.924 são novos no rádio.

O Inside Radio 2020 também destacou o share (divisão da participação) entre os setores que anunciaram no rádio. Acompanhe:

30,5% - Serviços ao consumidor
27,9% - Comércio
9,3% - Financeiro e Secutirário
5,6% - Cultura, lazer, esporte e turismo
3,2% - Alimentos
3,0% - Farmacêutico
3,0% - Construção e Acabamento
2,9% - Automotivo
2,8% - Telecomunicações
2,7% - Administração pública e social
1,8% - Imobiliário
1,5% - Bebidas
1,2% - Mídia
0,8% - Minas e Energia
0,7% - Higiene Pessoal e Beleza

Já por categoria que mais investiram no meio, o Inside Radio 2020 destacou a lista a seguir:

10,8% - Super Hipermercados Atacadistas
7,2% - Ensino Escolar e Universitário
6,0% - Serviços Saúde
4,6% - Outros serviços consumidor
3,6% - Lojas de departamento
3,3% - Auto Revenda concessionárias
3,3% - Instituc/mercado financeiro
3,0% - Restaurantes e lanchonetes
2,3% - Serviços Segurança
2,0% - Transporte Carga
1,9% - Varejo Montadora
1,9% - Créditos
1,7% - Construção e Incorporação
1,6% - Eventos sociais e culturais
1,5% - Associações de classe


Postado por César Oliveira

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