segunda-feira, 12 de outubro de 2020

O papel do rádio no Outubro Rosa


As entidades que já trabalham no combate ao câncer, em ano de pandemia se esforçam nesse mês de outubro para que o medo de contágio da Covid-19 não continue atrapalhando no diagnóstico precoce da doença. Segundo Kátia Vaz Carneiro, presidente da ONG, Mão Amiga, de Francisco Beltrão (PR), a pandemia tem impactado negativamente na prevenção ao câncer de uma forma geral na região Sudoeste do Paraná, fazendo com que a procura de exames preventivos caísse em torno de 60%.

“Estamos utilizando todos os canais disponíveis para conscientizar as mulheres sobre a importância do autoexame e mamografia preventiva. Apesar da pandemia, durante todo o mês nossas voluntárias estão conversando com as mulheres, na praça da cidade, realizando o encaminhamento da mamografia para o Ceonc- Hospital do Câncer. Estamos dando palestras, seguindo o protocolo determinado pela Prefeitura do Município, e também contando com o apoio da mídia local, especialmente o rádio e a TV para ajudar na conscientização do diagnóstico precoce”, detalhou.

A presidente da mão Amiga conta ainda que quando os veículos tradicionais fazem matérias, entrevistas ou mesmo falando sobre o Outubro Rosa em suas programações é possível ver uma mudança das pessoas em relação ao tema. “Percebemos que sempre que isto ocorre, a Casa Apoio da Mão Amiga recebe novos voluntários, doações. Por isto, neste ano estamos esperançosas em relação a retomada dos exames, já que este tem sido o foco de todas as comunicações”. 

O rádio tem um papel fundamental no combate ao câncer de mama, afinal pode reforçar durante todo o ano, não apenas no Outubro Rosa, a importância do diagnóstico precoce, quebrando assim o tabu a respeito do tema. A Femama destaca que o diagnóstico precoce oferece até 95% de chance de cura. 

FONTE: AERP - Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

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