sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Sindicatos de Roraima solicitam que imprensa faça parte do grupo prioritário para vacinação contra a covid-19



Um ofício assinado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima (Sinjoper) e pelo o Sindicato dos Radialistas Profissionais e dos Trabalhadores em Empresas de Rádiodifusão, Televisão e Publicidade do Estado de Roraima (Sindrap) foi encaminhado ao governador Antonio Denarium nesta terça-feira (19) solicitando que profissionais das duas categorias sejam incluídos nos grupos prioritários para vacinação contra a covid-19.

A inclusão dos profissionais de imprensa entre os grupos prioritários se justifica pelo fato de que, de maneira similar a outras profissões que estão na linha de frente de combate à pandemia – como profissionais de saúde, policiais militares e bombeiros – os trabalhadores da mídia são obrigados a se colocar em risco para garantir aos cidadãos o acesso à informação correta e a partir de fontes credíveis.

De acordo com os sindicatos, o pedido tem base legal, conforme o Decreto Nº 10.288, de 22 de março de 2020, publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União, que incluiu as atividades de imprensa como essenciais.

De acordo com o documento, são considerados essenciais as atividades e os serviços relacionados à imprensa, por todos os meios de comunicação e divulgação disponíveis, incluídos a radiodifusão de sons e de imagens, a internet, os jornais e as revistas, dentre outros.

Para a presidente do Sinjoper, Adriana Cruz, devem ser adotadas medidas para evitar o adoecimento dos profissionais, que neste momento enfrentam duas pandemias. “Enfrentamos não só a pandemia do novo coronavírus, mas também uma pandemia de fake news, que atrapalham o trabalho da imprensa num período em que a população precisa se proteger. Os profissionais de imprensa estão ajudando no combate à circulação de notícias falsas e, consequentemente, contribuindo para salvar vidas”, explicou.

Já o presidente do Sindrap, Eduardo Figueiredo, reforçou que não se trata de buscar privilégios. “Buscamos defender que nossos profissionais de imprensa sejam tratados com equidade devido a função que exercem durante a cobertura da pandemia”, acrescentou.

FONTE: FOLHA BV

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