Detentora para o Brasil dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2022, em novembro e dezembro no Qatar, a Globo repassou até o momento a sete emissoras os direitos do Mundial para o rádio:
- Itatiaia (MG)
- Grupo Bandeirantes (SP) - com transmissão das rádios Bandeirantes e Bandnews FM
- Transamérica (SP)
- Gaúcha (RS)
- Jovem Pan (SP)
- Energia 97 (SP)
- Jornal (PE)
A Globo também transmitirá o evento em suas emissoras de rádio e mantém a exclusividade em televisão, aberta e fechada (SporTV). A empresa pode repassar esses direitos de TV a concorrentes, mas até o momento não houve acordo. Na Copa de 2018, na Rússia, a Globo fechou acordos com 16 outras emissoras, a maioria rádios, repassando os direitos do torneio — para TV fechou com a Fox, que dividiu com o SporTV a transmissão em fechada.
Para o digital (internet e mobile), a Globo perdeu a exclusividade na renegociação de uma dívida adquirida com a Fifa durante a pandemia. A Fifa, portanto, pode negociar o streaming diretamente com empresas como Netflix, Warner (com a HBO Max) e Amazon (Prime Vídeo), além de redes sociais como Facebook e Twitch. Até o momento não houve acordos.
Em meados de 2020, a emissora carioca alegou dificuldades econômicas para renegociar contratos em função da pandemia e suspendeu, por meio de liminar judicial, o pagamento de uma parcela anual do contrato com a Fifa, de US$ 90 milhões, que deveria ter sido feito em 30 de junho de 2020. A Fifa recorreu, mas a Justiça arquivou a ação. Ao final as partes entraram em acordo, a Globo recebeu alguns benefícios para pagar a dívida, mas cedeu a exclusividade que tinha para o streaming.
A Fifa destravou a venda dos direitos de transmissão da Copa do Qatar e até o momento 216 territórios acompanharão o evento que será realizado de 21 de novembro a 18 de dezembro de 2022. O número já é maior do que os 212 que viram o Mundial de 2018, mas ainda menor que do Brasil-2014, recorde até hoje, 223.
FONTE: UOL