A Edison Research adiantou na última quinta-feira (26) uma amostra dos dados de seu mais novo levantamento Share of Ear que abordou os hábitos de consumo de áudio pelos norte-americanos com idade a partir dos 13 anos. No recorte que abrange o rádio AM-FM, o meio teve destaque no relatório, avançando mesmo com o crescimento no consumo do streaming. Trata-se de uma boa vantagem em relação a todas as demais plataformas, sejam elas digitais ou não. Esta afirmação, positiva para o meio, é baseada em um recorte recente do Share of Ear da Edison Research, que mapeia o consumo de áudio nos Estados Unidos. Na extensa lista analisada, estão plataformas digitais como Spotify e YouTube, bem como o serviço de rádio via satélite, CDs e até vinis. Acompanhe:
Segundo os dados divulgados, no terceiro trimestre de 2023, o rádio via ondas terrestres (dial) manteve uma presença robusta, representando 37% do consumo diário de áudio. Os podcasts alcançaram um novo marco, com 11% do consumo diário, enquanto a música via streaming teve um aumento, com 19% de participação.
Já o consumo de músicas via CDs e arquivos digitais, diminuiu para 5% do tempo de escuta diário, sendo o destaque negativo, com o streaming de música ocupando esse terreno da propriedade de música. Outras categorias, como SiriusXM, YouTube para música e vídeos, e audiolivros completam a quota restante, variando de 3% a 14%.
Trata-se de 1% a mais para o rádio AM/FM em relação ao último levantamento desse tipo no Share of Ear. Em agosto passado,o tudoradio.com noticiou que o meio representou 36% do total no consumo de áudio.
Nesta semana, a Edison Research também destacou outros cenários envolvendo o rádio e demais plataformas de áudio. Em um deles, a empresa de pesquisa analisou o impacto de sistemas conectados como Apple CarPlay e Android Auto no rádio, uma vez que as versões atuais facilitam o acesso a serviços de streaming. A Edison afirma que, mesmo com a presença desses sistemas das gigantes de tecnologia, o rádio AM/FM mantém a ampla liderança no consumo de mídia nos carros, com 46% do total.
FONTE: TUDORADIO.COM
