segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Rádio é consumido por 75% da população do estado do Rio de Janeiro



A pedido do Midiacom, a Kantar IBOPE Media realizou uma pesquisa sobre o consumo de rádio no estado do Rio de Janeiro. Feita em novembro do ano passado, a pesquisa que não se restringe à capital, apontou algumas descobertas importantes sobre o meio em território fluminense: o consumo de rádio no Grande Rio supera o registrado pelo interior, o FM lidera como a forma mais utilizada de ouvir rádio, música lidera com folga na preferência entre os formatos de conteúdo, e 45% dos ouvintes dedicam mais de duas horas diárias às suas estações preferidas. Acompanhe:

No total, o alcance máximo do meio é de 75% no estado do Rio de Janeiro, impulsionado principalmente pelo consumo no Grande Rio de Janeiro, onde há medição de pesquisa regular (ou seja, feita todos os meses). Por lá, o levantamento atual indicou que 77% dos ouvintes afirmam ouvir rádio, contra 68% do interior do estado. Os dados da capital costumam flutuar próximos de 80%, sendo este o último valor para o Grande Rio de Janeiro no especial Inside Rádio, que conta com dados da pesquisa regular.

Já no alcance diário, 55% dos entrevistados afirmaram ouvir rádio em algum momento nas últimas 24 horas, sendo 58% para o Grande Rio de Janeiro e 46% para o interior do estado.

O levantamento também mostra que 85% dos ouvintes consideram o rádio importante para o seu dia a dia, com 52% afirmando que o meio faz companhia enquanto realizam outras atividades, 41% para obter notícias de forma rápida, 41% para ouvir música, 23% para ter informações sobre a região/cidade onde moram e 21% para saber sobre o trânsito.

Sobre a publicidade no rádio, 87% dos ouvintes no Rio de Janeiro lembram de ouvir algum formato de propaganda em áudio ou digital nos últimos 30 dias, com 41% afirmando ter comprado ou pesquisado algum produto em função de um anúncio que ouviram no rádio, mostrando a força de conversão da publicidade no meio.

Sobre o conteúdo consumido no Rio

Entre os conteúdos que os ouvintes mais gostam de ouvir, a música corresponde a 63% da preferência, seguido por 35% para notícias, 23% para conteúdo religioso, 22% para esportes, 19% para futebol, 19% para cultura, 14% para educação, 10% para economia, 10% para trânsito, 9% para política, 9% para clima/tempo, 6% para mídia e famosos, e 4% para conteúdo policial.

No destaque para estilos musicais, pagode e gospel estão entre as preferências predominantes da audiência de rádio. O primeiro corresponde a 40%, seguido por 38% do gospel, 32% para MPB, 28% para sertanejo, 28% para sucessos internacionais, 25% para samba, 21% para música romântica, 19% para rock, 18% para funk, 16% para forró, 11% para reggae e 9% para axé.

Perfil do público, formas e locais de acesso ao rádio

O levantamento também indicou o perfil desses ouvintes de rádio, onde 49% estão na classe C, 29% nas classes DE e 22% na classe A. Sobre as faixas etárias, 11% estão entre 12 e 19 anos de idade, 17% entre 20 e 29, 18% entre 30 e 39, 18% entre 40 e 49, 17% entre 50 e 59, e, por fim, 20% com 60 anos ou mais. Ou seja, o rádio conta com uma distribuição equilibrada entre as faixas etárias a partir dos 20 anos.

Quanto à forma de ouvir rádio no Rio de Janeiro, 86% afirmam que acessam suas rádios por meio do receptor FM tradicional, 22% ouvem pela internet e 9% pelo AM. Detalhe: os percentuais não somam 100% pois o entrevistado pode afirmar que ouve por mais de uma forma. E, nos três formatos, os valores no Grande Rio são superiores aos do interior. O streaming é crescente e segue uma tendência mundial, situando-se entre 20-30% dependendo do levantamento.

Quanto aos locais de escuta, 57% ocorre em casa (58% Grande Rio, 54% Interior), 17% no trabalho (18% Grande Rio, 16% Interior), 25% no carro (27% Grande Rio, 19% Interior), 14% no trajeto (15% Grande Rio, 10% Interior) e 3% em outros locais (4% Grande Rio, 3% Interior).

O estudo também aponta que 56% utilizaram o rádio comum para ouvir rádio (57% Grande Rio, 53% Interior), 27% um celular (pode ser FM ou streaming, com 28% no Grande Rio e 25% no Interior), 26% no rádio do carro (25% no Grande Rio e 26% no Interior) e 18% por aplicativos (em celulares, tablets e computadores, com 19% no Grande Rio e 14% no Interior).

A pesquisa ainda indica que de segunda a sexta-feira são os dias de maior penetração do rádio, inclusive no formato de escuta via internet. Quanto aos horários, o período chamado "comercial" (06h às 18h59) são os de maior consumo de rádio, fortalecendo o caráter publicitário do meio no estado.

Já o tempo médio de consumo, ou seja, quanto tempo as pessoas ficam dedicadas ao rádio por dia, 22% dos ouvintes afirmam ouvir rádio por mais de 4 horas diárias, 23% de 2 a 4 horas, 27% de 1 a 2 horas e 27% menos de 1 hora. No geral, 45% dos ouvintes escutam rádio por mais de 2 horas por dia, sendo 47% no Grande Rio e 37% no Interior.

Como o rádio é observado e sua credibilidade

A Kantar IBOPE Media perguntou aos entrevistados quais palavras mais definem o rádio. 37% dos ouvintes consideram o meio como algo tradicional e 31% como confiável, sendo a palavra que melhor define o rádio. "Companheiro" também ficou com 31%, seguido por "Divertido" com 28%, "Verdadeiro" para 15%, entre outras citações de palavras.

Para 83% dos ouvintes, o rádio apresenta as notícias de forma rápida e 64% acreditam nas notícias veiculadas pelo meio.

Fidelidade e renovação do público de rádio

O levantamento também mostrou um aspecto interessante sobre a renovação do público. 56% da audiência afirma que ouve rádio há mais de 20 anos. Mas 23% dos ouvintes pesquisados são recentes, ou seja, passaram a ter o hábito de ouvir rádio há menos de 5 anos.

A pesquisa da Kantar IBOPE Media foi realizada entre 6 e 15 de novembro de 2023, com pessoas a partir de 12 anos de idade e contou com 1.500 entrevistas em todo o estado do Rio de Janeiro.

Confira um resumo da pesquisa do Rio nas imagens logo abaixo:






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